Na ponta dos meus dedos
Sussurradas pela minha boca
Tenho entre todos os meios
Palavras ardentes
Que não são versos somente
É como plantada dentro de mim a semente
A vontade de proferir de forma incandescente
O desejo repente.
Tenho a alma inflamada
Uma avidez que não se permite ficar calada
Sobre tudo a porta de entrada
Para uma vasta enleada.
Tenho olhos argos
Rodeados de mistérios
Alguns que desvendo entre meus versos
Prelúdios
Tenho meu corpo quente
E de outro junto ao meu, tão dependente
Por isso às vezes tão impaciente
Que procura veemente
Por outros corpos imprudentes
Tenho a alma impetuosa
Por vezes tão dengosa
Às vezes preguiçosa
Mas curiosa se atiça
E se torna perigosa.
Basta só meia prosa.
Tenho como pecado a cobiça
Minha cativante primícia
Tenho meu corpo quente
E de outro junto ao meu, tão dependente
Por isso às vezes tão impaciente
Que procura veemente
Por outros corpos imprudentes
Tenho a alma impetuosa
Por vezes tão dengosa
Às vezes preguiçosa
Mas curiosa se atiça
E se torna perigosa.
Basta só meia prosa.
Tenho como pecado a cobiça
Minha cativante primícia
Minha eterna malícia.
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