sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pulou a Janela

Quem quis uma brincadeira mais séria foi o mesmo pulou a janela

Pra encontrar Aquela,
Não é o mesmo que ficou sem entender nada,
Por tantas promessas juradas,
Por tantas palavras de amor.

Hoje é só dor!

Era um colecionador de sonhos,
De juras como vapor.

Na trouxa não a roupa,
Mas pulando a janela tentou levar pra outra
A estrela no nosso céu absurdo
A rima do meu poema,
O refrão da canção,
A nossa estranha coincidência,
A conexão.
A nossa doce essência,
Mas não conseguiu, não.
Nossos olhares,
Nossas risadas por horas milhares,
Tentou levar pra ela
E descobriu que nunca será dela
O que a nós nos pertenceu.
Descobriu que era TUDO que sempre sonhou,
Mas sabe que agora acabou
Porque a janela pulou.
Ainda no vaso a flor,
Do fugitivo conquistador.
Hoje sabe bem quem realmente amou!

Nenhum comentário:

Postar um comentário