terça-feira, 8 de março de 2011

ABSURDO




Eu quero mais dessa brincadeira
Desse gracejo
Dessa zombaria
Quero em sobejo
Quero mais dessa folia
É um desejo.

Paz
Eu quero paz

Quero mais um alvorecer
E quero mais da sua brisa fria
Passáros arrevoados
Quero mais contemplação
Lábios arregoados,
Aperceber.
Mania.

Quero mais do silêncio que deduz
Quero mais daquela luz
Quero mais beira
Quero mais perplexo
Desejando mais que reflexo.


Quero mais da natureza em sintonia
Quero mais peixe a pinchar
Borboletas sobre a cabeça voar
Quero mais empatia.


Mais e mais olhares
Quero a calmaria daquele lar
Quero horas milhares
Quero mãos a passear
Desejo a divagar.
Quero mais sobre descobrir
Quero mais sobre querer me encontrar

Quero mais sobre o desvendar
Um lago a ressoar
O medo de "amar".
Debicar.

Quero mais da alma aportar
Dois corpos o mesmo espaço ocupar
SENTIR

Sem ser altruísta
Poder ser "artista"
Quero mais ser constante,
Apaixonante.

Mais que um símbolo
Sem conflito
Quero mais infinito
Mais um momento
E um mundo afora frívolo.

Quero mais do abraço
Mais do orvalho,
... Mas que se partiu
Na folha difundiu
Como um caminho que seguiu.

Despediu
Despediu
Despediu












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